quinta-feira, 26 de março de 2009

Jogos cooperativos

Para Jogar uns Com os Outros e Ven Ser… Juntos !!

FÁBIO OTUZI BROTTO (*)

Os Jogos Cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização que a sociedade moderna atribui à competição.
Temos competido em lugares, com pessoas, em momentos que não deveríamos, como se essa fosse a única opção.
Ao contrário de ser uma característica única e inerente à espécie humana, a competição e a cooperação, são valores culturais, ou seja, são valores e atitudes construídas pela educação formal e informal.
De acordo com Terry Orlick, nós não ensinamos nossas crianças a terem prazer em buscar o conhecimento, nós as ensinamos a se esforçarem para conseguir notas altas. Da mesma forma, não as ensinamos a gostar dos esportes, nós as ensinamos a vencer jogos.
A hipervalorização da competição se manifesta nos jogos através da ênfase no resultado numérico e na vitória. Os jogos tornaram-se rígidos e organizados, dando a ilusão que só existe uma maneira de jogar.
Os Jogos em sua maioria são verdadeiros campos de batalha capazes de eliminar a diversão e a pura alegria de jogar. Estruturados para a eliminação de pessoas e para produzir mais perdedores do que vencedores, muitos jogos tornaram-se um espaço para tensão, derrota, ilusão de ser melhor ou pior que alguém e para sentimentos como raiva, medo, frustração, fracasso, rejeição, e animosidade.
Se fizermos um balanço de nossas experiências de jogar, na escola ou fora dela, verificamos que pendem muito para o lado dos Jogos Competitivos. Nem sempre os programas de Educação Física, Esporte ou Recreação dão ênfase a atividades que promovam interações positivas, colaborando para que a competição deixe de ser um comportamento condicionado, oportunizando a percepção e o exercício de outras formas de nos relacionarmos com as pessoas, com a natureza e com a gente mesmo.
Os Jogos Cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa onde os participantes jogam COM o outro, e não contra o outro. Joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros; joga-se para se gostar do jogo e pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para se atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.
Tomados como um processo, pode-se aprender a considerar o outro, a ter consciência dos seus sentimentos e a operar para interesses mútuos.
Estes Jogos são estruturados para diminuir a pressão para competir e a necessidade de comportamentos destrutivos, para promover a interação e a participação de todos, e deixar aflorar a espontaneidade e a alegria de jogar.
Os Jogos Cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, jogos que eliminam o medo do fracasso e que reforçam a confiança em si mesmo e nos outros. Todos podem ganhar e ninguém precisa perder.
Dessa forma os Jogos Cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação e vontade de continuar jogando.
Em geral, tivemos poucas chances de participar de Jogos Cooperativos de uma forma sistematizada. Por isso é importante desenvolver uma PEDAGOGIA DA COOPERAÇÃO.
Aprendendo a jogar cooperativamente podemos descobrir inúmeras possibilidades criar processos facilitadores da participação e inclusão.
Através da modificação gradativa das regras e estruturas básicas do jogo, podemos criar um clima de aceitação mútua entre os jovens praticantes, incentivando-os a refletir sobre as possibilidades de transformação do jogo, na perspectiva de melhorar a participação, o prazer e a aprendizagem de todos. Além disso, uma Pedagogia da Cooperação pode ajudá-los a dialogar, a decidir em consenso e a praticar as mudanças desejadas.
Exercitando a reflexão criativa, a comunicação sincera e a tomada de decisão por consenso para aprimorar o jogo, as crianças e jovens - e nós, educadores, também - poderão descobrir que têm plenas condições de intervir positivamente na construção, transformação e emancipação de si mesmos e da comunidade onde convivem.
Todo tipo de Jogo tem uma intenção que ultrapassa os limites do campo e da quadra. Assim, é importante perceber quais os valores que estão por trás dos jogos e a que tipo de propósitos as atividades estão servindo.
Além de conhecer o Jogo é preciso reconhecer ao que e a quem ele serve. O propósito essencial dos Jogos Cooperativos é colaborar para a construção de um mundo melhor para todos… sem exceções, onde “se o importante é competir, o fundamental é cooperar.”1 Jogando dentro desse Estilo Cooperativo podemos desfazer a ilusão de sermos separados e isolados uns dos outros e percebermos o quanto é bom e importante ser a gente mesmo, respeitar a singularidade e JOGAR PARA VenSer… JUNTOS!

* Fábio Otuzi Brotto, 1997.

Vencer sim, mas não sozinho

Um exemplo de cooperação:


quinta-feira, 19 de março de 2009

BOMBADOS E BRAVOS

REPORTAGEM PUBLICADA NO CORREIO BRAZILIENSE EM 14/03/2009.

Estudo inédito mostra que anabolizantes causam alterações cerebrais drásticas

Renata Mariz - Correio Braziliense

Impotência, calvície, tumores no fígado e problemas do coração não são os únicos malefícios da utilização de anabolizantes por pessoas sadias. Pesquisa inédita realizada na Universidade de São Paulo (USP) mostra que os usuários de esteroides correm grande risco de se tornarem pessoas agressivas e impulsivas. O estudo detectou que a “bomba” causa alterações cerebrais drásticas, reduzindo a quantidade de proteínas que funcionam como neuroreceptores de serotonina, substância relacionada às emoções. Dois grupos de camundongos foram utilizados como cobaias no experimento.

O primeiro grupo, formado por 10 animais, tomou injeções do anabolizante nandrolona, mais conhecido no mercado por deca-durabolin, por 28 dias. Outros 10 camundongos receberam placebo (injeções sem qualquer produto real) para servirem de controle. Além de terem ficado mais pesados, os roedores anabolizados mostraram alterações consideráveis em testes comportamentais. Um deles é o labirinto em cruz elevado, que analisa a ansiedade e o medo. “A tendência dos animais que receberam o esteroide foi explorar mais as hastes da cruz que têm paredes e, portanto, oferecem alguma proteção”, afirma Silvana Chiavegatto, professora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP que orientou a pesquisa.

Um outro teste muito importante, de acordo com ela, é chamado de residente-intruso. Consiste em colocar outro animal junto do roedor para analisar o nível de agressividade e impulsividade. “É normal no camundongo esse sentimento de territorialidade. Se fica muito tempo sozinho dentro de uma gaiola, ele se sente dono do local. Esse modelo é utilizado para verificar em quanto tempo ele ataca o intruso”, explica Silvana. No caso dos anabolizados, a média de tempo para iniciarem a briga foi de 400 segundos, enquanto o outro grupo demorou 700 segundos.

Ataque
Cerca de 75% dos camundongos que receberam a injeção de esteroides atacaram o intruso nos primeiros 15 minutos. No outro grupo, o índice foi de 30%. “A agressividade verificada por todos os testes que fizemos é do tipo impulsiva, está relacionada a atos praticados sem muita racionalidade”, destaca Silvana. De acordo com ela, o tal comportamento está ligado a uma quantidade reduzida de proteínas que funcionam dentro do cérebro como receptores de serotonina, já identificada pela ciência como uma substância ligada estreitamente ao controle das emoções.

“Quando esses receptores não existem, a pessoa pode até ter um nível adequado de serotonina, mas ela não será transmitida entre os neurônios”, explica a professora. A queda no nível de sete proteínas que funcionam como receptores variou entre 37% e 66% no cérebro dos camundongos anabolizados, em relação ao grupo controle. As regiões analisadas da massa cerebral foram o hipocampo, hipotálamo, córtex pré-frontal e amígdala. Essas duas últimas relacionam-se diretamente com comportamentos inapropriados e controle das emoções.

Semelhanças
Segundo Silvana, os camundongos dão um bom indício do que ocorre com humanos. “Ambos têm sistemas emocionais semelhantes. Os medicamentos para uso psiquiátrico são inclusive testados primeiro em roedores antes de passarem para a fase clínica de pesquisa”, ressalta Silvana. Para a professora, o experimento mostra que os usuários de anabolizantes atribuem erroneamente uma desinibição social ao fato de estarem se sentindo melhor com o próprio corpo.

“Ou seja, enquanto eles pensam que ficaram mais corajosos, impulsivos e desembaraçados por conta do aumento da autoestima em função da massa muscular que ganharam, cientificamente podemos pensar que o comportamento é um reflexo químico da droga que eles estão usando. Muita gente relata mesmo que, assim que começa a tomar esteroides, se sente o dono do mundo”, afirma Silvana.

A professora afirma que o próximo passo será verificar a permanência das alterações da nandrolona nos neuroreceptores do usuário. “Queremos saber se, uma vez administrado o esteroide, o cérebro adquire as transformações ou, quando para de receber a substância, ele volta a ser o que era antes”, explica Silvana. Na opinião dela, é mais provável que as mudanças se mantenham apenas no período em que a pessoa faz uso do anabolizante. “Trabalho com essa hipótese devido à plasticidade do cérebro, sua capacidade de se adaptar”, diz.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Geração Coca Cola

Qual a sua geração?
A que vai mudar o mundo?
A que vai queimar índio em parada de onibus?
A que vai fazer a diferença?
A escolha é sua.
Invente. Tente!!!!


Quem são voces???

As turmas que quiserem ver sua fotos postadas aqui, me procurem nos horários de coordenação, às 2ª, 4ª e 5ª de 14:00 às 16:00 Hs.

Mostrem-se.





2º B









Projeto Veredas


2º F

quinta-feira, 12 de março de 2009

Trabalho de Múltiplas Linguagens

Criar um portifólio de impressões pessoais semanalmente, a partir de 19/02, com descrição e ilustração de fatos que julgar interessante durante a semana.

Trabalho de Educação Física e Múltiplas Linguagens

Baseado na apresentação de Violência Urbana, explorar o tema através expressão corporal, dramatização, exposição de paineis, edição de vídeos e slides.
Data de apresentação e exposições:
Turmas de Múltiplas Linguagens: 26/03/09
Turmas de Educação Física:30/03 à 03/04/09.

Violência Urbana

A apresentação abaixo é matéria de prova de Educação Física e base para o trabalho de Múltiplas Linguagens.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Nós mulheres somos DEMAAAAIS!!!!!

Em comemoração ao dia internacional de mulher.
Somos demais porque:

Não broxamos.

Não ficamos carecas.

Temos um dia internacional.

Podemos sentar de pernas cruzadas, porque não dói.

Podemos usar tanto rosa quanto azul.

Temos prioridades

A idade não atrapalha nosso desempenho sexual.

Se somos traídas somos vítimas, se traímos eles são cornos.

Sempre sabemos que o filho é nosso.

Não pagamos a conta, no máximo rachamos.

Esposa de embaixador é embaixatriz, marido de embaixatriz não é nada.

E por último: fazemos TUDO que um homem pode fazer só que com um detalhe:

De Salto Alto (:

sexta-feira, 6 de março de 2009

Filtro solar

Todo mundo reclama dos conselhos, mas nem por isso vou deixar de dar o meu: Usem filtro solar, prestem atenção nas mensagens contidas neste vídeo, apreciem a música e as imagens porque vale a pena.